10 outubro 2013
Páginas ao vento em confissão Luas de setembro, céus em minhas mãos Nuvens em assombro e procissão Luas que me lembram noites que virão Abre-se a razão sobre a razão de ser Como no instante de te ver E eu vejo a vida vindo ao meu encontro E vejo agora o que amanhã chegar Eu tenho os olhos sobre o teu encanto E tudo a desvendar Os quatro cantos desse mundo Eu tenho a febre feita de alcançar E tenho a força bruta das palavras Ditas para mim Mágicos inventos de verão Luz e movimento, tempo em prontidão Chamas de um incêndio e mansidão Noites que amanhecem dias que virão Abre-se o clarão sobre a razão de ser Como um milagre a percorrer E eu tenho o sol guiando meu caminho E tenho as senhas pra te conquistar Eu tenho o norte sob o fio da espada E cada dia a me esperar Nos quatro cantos desse mundo E tantos quantos tenha de alcançar Eu tenho a sorte de viver cantando E o céu a me ajudar
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